Tecnologia

Saiba o que muda com o GA4 e como se preparar para isso

Por:
Divibank Team

O código do Google Analytics (GA) foi criado em 2007 e teve uma atualização substancial com o Universal Analytics em 2013. Agora, a big tech prepara uma nova migração, abandonando a plataforma anterior para uma versão com mais insights oferecidos por inteligência artificial (IA) baseada em dados expandidos: o Google Analytics 4.

O GA4, como é chamado, foi lançado em outubro de 2020 e representa a quarta e mais recente evolução histórica do Google Analytics. Esta ferramenta tem como principais focos a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a experiência do usuário. Visando caminhar em direção à proteção das informações e privacidade do consumidor, ao contrário das versões anteriores, a companhia agora banirá o uso de cookies, por exemplo.

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Além disso, outro objetivo é expandir o monitoramento de dados para vários dispositivos e ferramentas diferentes, como sites (presente na versão 3), aplicativos e web + aplicativos (empresas que possuem os dois).

Pensando que, como anunciado pelo Google, o GA Universal deixará de funcionar e, consequentemente, o histórico de dados deverá ser levado para a nova base, a Divibank separou os principais pontos de mudança e algumas dicas para você não deixar para a última hora.

Quando o GA Universal sai do ar?
O GA Universal continuará coletando dados até 30 junho de 2023. A partir de 1º de julho de 2023, as informações não serão processadas. As propriedades 360, porém, serão interrompidas apenas em 1º de outubro do mesmo ano. Depois desse prazo, quem não tiver feito a migração perderá totalmente as informações e o acesso aos serviços.

O que muda no Google Analytics 4?
Do ponto de vista técnico, uma das principais alterações da nova ferramenta é o modo de registro das ações das pessoas. A partir de agora, as principais interações dos usuários deixam de ser contabilizadas por visualizações de páginas e passam a ser por meio de eventos.

Com isso, é possível agora metrificar cada ação com parâmetros diferentes e ilimitados para personalizar os eventos com o máximo de informações desejadas. Alguns exemplos de eventos são: visualizações de página, primeiro acesso, cliques, downloads, scroll, engajamento e mais.

Isso permite a personalização de relatórios para encontrar insights sobre o comportamento do consumidor e, consequentemente, promover ações mais assertivas para aumentar a taxa de conversão de usuários, refletindo diretamente nos resultados do empreendimento.

1. Relatórios mais assertivos

Embora o GA4 emita menos relatórios automáticos, a plataforma foca nos reportes mais úteis para quem os analisa. A flexibilidade no envio de dados, com informações de diferentes dispositivos, permite a visualização dentro de um contexto, de forma totalmente personalizada. Assim, o essencial se destaca e aumenta a visibilidade de insights.

2. Estrutura da ferramenta

A estrutura do Universal Analytics envolvia três seções: conta, propriedade e vista. Entretanto, nesta evolução, a vista foi substituída por fluxo de dados (Web, App IOS, App Android) e, com isso, favorece o agrupamento de informações de diversas origens em um mesmo lugar. Pensando no uso para aplicativos, lembramos que há a necessidade de instalar o Firebase, um serviço para análise de apps do Google.

3. Machine learning

A análise contínua de dados coletados ajuda, via machine learning, a identificar fatores importantes para as decisões de marketing. O GA4 permite antecipar informações sobre oportunidades de negócio, possibilitando desenvolver a jornada do consumidor e alavancar a receita do empreendimento. Além disso, integrando esta plataforma com o Google Ads, abre-se o leque de possibilidades de entendimento e otimização de campanhas, definição de públicos-alvo personalizados e outras funcionalidades mais.

Como se preparar para a migração?

O primeiro passo para se preparar para a migração do Google Analytics Universal para o GA4 é conhecer e explorar a nova plataforma, em especial o fluxo de dados do app e do site. Para tanto, é necessário criar uma propriedade no Analytics 4, ativar o Google Signals e começar a recolher os dados em associação com o Google Ads.

Depois, o “trabalho pesado” começa com o mapeamento dos eventos personalizados do Universal para o GA4 e a migração dos objetivos e das conversões. Em seguida, é necessário validar todas as conversões no Google Ads. Por fim, deve-se realizar a migração dos públicos-alvo e da medição do comércio reduzido.

Esse processo pode ser realizado de forma manual ou automaticamente, com a ferramenta de migração de utilizadores.

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